Na CPMI do 8 de janeiro, o hacker afirmou que Bolsonaro teria lhe pedido para assumir a autoria de um grampo ilegal contra Alexandre de Moraes
Jair Bolsonaro (PL) apresentou ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios uma queixa-crime contra o hacker Walter Delgatti Neto por calúnia, informa Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. A ação foi tomada em resposta à alegação feita por Delgatti na CPMI do 8 de janeiro, na qual ele afirmou que teria recebido uma solicitação de Bolsonaro para assumir a responsabilidade por um grampo ilegal envolvendo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
"A defesa do presidente Bolsonaro se mostra indignada com as declarações mentirosas, irresponsáveis e evidentemente dirigidas do senhor Delgatti, razão porque houve por bem promover a queixa por crime de calúnia", afirma o advogado Paulo Amador da Cunha Bueno.
A equipe jurídica de Bolsonaro sustenta que existem provas substanciais relacionadas ao alegado crime cometido por Delgatti, tornando desnecessárias quaisquer explicações adicionais ou mesmo a abertura de uma investigação para esclarecer os acontecimentos.
Conforme consta na petição, a defesa alega que Delgatti teria espalhado fatos "manifestamente mentirosos" e prejudicado a reputação de Bolsonaro perante um grande número de indivíduos, uma vez que seu testemunho foi amplamente divulgado por vários meios de comunicação e plataformas. "O Querelado [Delgatti] imputou ao Querelante [Bolsonaro], em sua oitiva realizada na CPMI dos atos de 8 de Janeiro de 2023, o delito de realizar interceptação telefônica ou telemática sem autorização judicial, [...] ciente da falsidade da imputação formulada".
A ação penal já foi distribuída e será analisada pelo 3º Juizado Especial Criminal de Brasília, vinculado ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.
Fonte: Brasil247
"A defesa do presidente Bolsonaro se mostra indignada com as declarações mentirosas, irresponsáveis e evidentemente dirigidas do senhor Delgatti, razão porque houve por bem promover a queixa por crime de calúnia", afirma o advogado Paulo Amador da Cunha Bueno.
A equipe jurídica de Bolsonaro sustenta que existem provas substanciais relacionadas ao alegado crime cometido por Delgatti, tornando desnecessárias quaisquer explicações adicionais ou mesmo a abertura de uma investigação para esclarecer os acontecimentos.
Conforme consta na petição, a defesa alega que Delgatti teria espalhado fatos "manifestamente mentirosos" e prejudicado a reputação de Bolsonaro perante um grande número de indivíduos, uma vez que seu testemunho foi amplamente divulgado por vários meios de comunicação e plataformas. "O Querelado [Delgatti] imputou ao Querelante [Bolsonaro], em sua oitiva realizada na CPMI dos atos de 8 de Janeiro de 2023, o delito de realizar interceptação telefônica ou telemática sem autorização judicial, [...] ciente da falsidade da imputação formulada".
A ação penal já foi distribuída e será analisada pelo 3º Juizado Especial Criminal de Brasília, vinculado ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.
Fonte: Brasil247
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