Ministério da Saúde confirma novo caso de varíola dos macacos no Rio Grande do Sul

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Andreazza Noticia

Ministério da Saúde confirma novo caso de varíola dos macacos no Rio Grande do Sul



Caso foi confirmado laboratorialmente por isolamento viral nesta sexta-feira pelo Adolfo LutzFoto: Josué Damacena/IOC/Fiocruz

O Ministério da Saúde confirmou nesta sexta-feira (17) mais um caso de varíola dos macacos no Rio Grande do Sul. O resultado foi confirmado nesta sexta por isolamento viral pelo Instituto Adolfo Lutz de São Paulo (IAL/SP).

Trata-se de um homem, de 34 anos, residente do Estado e com histórico de viagem para a Europa, por isso o caso é considerado “importado”.

A pasta informa que o paciente está em isolamento domiciliar e apresenta quadro clínico estável, sem complicações e está sendo monitorado pelas Secretarias de Saúde do Rui Grande do Sul e do município.

O ministério afirma que todas as medidas de contenção e controle foram tomadas assim que o caso foi notificado. A pasta também está fazendo o rastreamento de todas as pessoas que tiveram contato com o infectado.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já foi notificada.

Com a nova confirmação, o Brasil soma sete casos monkeypox: quatro em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e um no Rio de Janeiro. Estão em investigação 9 casos suspeitos.

Emergência

O número de casos de varíola dos macacos confirmados passam de 1.600 em todo o mundo, incluindo dados dos sete países endêmicos para a doença e dos 32 recém-afetados pelo surto da doença. As informações foram divulgadas pela OMS na terça-feira (14).

Segundo a OMS, quase 1.500 casos suspeitos estão em investigação. Até o momento, 72 mortes foram registradas em países da África. De acordo com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, nenhum óbito foi confirmado nos países considerados não endêmicos até o momento.

Diante deste cenário epidemiológico, a OMS vai convocar o Comitê de Emergência sob o Regulamento Sanitário Internacional na próxima semana, para avaliar se esse surto representa uma emergência de saúde pública de interesse internacional.


Fonte: Júlia Vieira da CNN

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