Homem casado que matou grávida para não assumir bebê diz que deu mata-leão na vítima enquanto estavam de 'conchinha'

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Andreazza Noticia

Homem casado que matou grávida para não assumir bebê diz que deu mata-leão na vítima enquanto estavam de 'conchinha'



O homem cujas iniciais G. H. S. S. M., o técnico de informática suspeito de ter matado uma grávida para não assumir a paternidade, revelou em depoimento que imobilizou A. N. M. com um golpe de mata-leão, enquanto eles estavam deitados de 'conchinha' na cama.

O depoimento a qual o site teve acesso neste fim de semana foi prestado na delegacia de Pimenta Bueno (RO), cidade com 36 mil habitantes e localizada a 520 quilômetros de Porto Velho.

No auto de qualificação e interrogatório feito na sexta-feira (4), G. H., de 28 anos, contou ao delegado que é casado, mas há 10 meses mantinha um relacionamento extraconjugal com A. N., sua também colega de trabalho. "Algumas pessoas da empresa sabiam do nosso caso", relatou.

Ainda segundo o suspeito, que é filho de um pastor evangélico, na última terça (1°) a vítima pediu para conversar com ele de forma urgente e não poderia ser por chamada de vídeo. Após o fim do expediente deste dia, G. H. conta que A. N. o buscou e eles foram até uma casa — alugada para eles se encontrarem escondidos.

Foi nesse encontro que G. H. afirma ter descoberto a gravidez de A. N.. "Ela pegou uma caixinha no guarda-roupas e dentro havia uma roupa de bebê e um teste de gravidez com resultado positivo".

Ainda segundo o suspeito, ele não tinha dúvidas que o bebê era seu e em certo momento da conversa com A. N., a vítima afirmou que iria ficar com a criança e não iria esconder a paternidade.

O suspeito afirma que na terça-feira eles ainda dormiram juntos, pois ficaram 'de boa'. Um dia depois, já na quarta-feira (2), o suspeito pediu para se encontrar de novo com a vítima, após sair do expediente na empresa. Eles foram para a casa alugada e então, segundo ele, A. N. perguntou se ele iria assumir a criança.

O depoente disse ainda que estava em choque e pediu um prazo até sexta-feira (4) para contar a sua esposa e familiares sobre o relacionamento extraconjugal e a gravidez.

Segundo G. H., ele e A. N. ficaram deitados de 'conchinha' na cama após essa conversa e foi aí que teria tido uma crise [de ansiedade] e começou matar a vítima.

"Ela estava deitada no meu braço esquerdo, de costas pra mim, quando do nada dei um mata-leão, imobilizando-a também com as pernas. Ela se debateu e lutou contra a própria morte", relatou o suspeito.

O suspeito afirma que só parou o mata-leão quando não sentia mais o próprio braço, "de tanto que havia apertado o pescoço" de A. N..

Após a vítima ficar desacordada na cama, o suspeito narra que sentou no chão e chorou. Segundo ele, nesse momento percebeu que A. N. estava viva e 'desesperado', foi até a cozinha da casa e pegou uma faca grande e a enfiou no pescoço da vítima.

Ao delegado, o técnico de informática ainda disse que logo depois pegou a faca, o celular, a caixinha com teste de gravidez de A. N. e jogou tudo no rio que passa dentro da cidade.

O corpo de A. N. foi encontrado na última quinta-feira (3), após os parentes irem na casa dela para verificar o que estava acontecendo, pois a mulher não apareceu para trabalhar e nem respondia mais as mensagens de celular.

Ao entrarem na casa, que estava com a porta destrancada, os parentes se depararam com a mulher morta em cima da cama.

De acordo com o Ministério Público (MP), G. H. S. S. M., de 28 anos, compareceu à delegacia e no primeiro momento, não ficou preso porque já havia passado o período de flagrante. No entanto, na sexta-feira (4), ao ser informado da prisão decretada pela Justiça de Pimenta Bueno, se apresentou a polícia e se encontra preso. O site tenta localizar a defesa do suspeito.


Foto: Reprodução/Redes Sociais

Fonte: G1 RO

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