Uma jovem de 17 anos, nome não divulgado, foi espancada pelo marido, 28 anos, com chave de fenda, socos e empurrões na noite de domingo (02) na casa do casal, numa chácara localizada na região conhecida como Hípica no município de Canarana (823 km da Capital).
No momento das agressões a jovem estava com o filho do casal, um bebê de 3 meses, no colo e a criança também acabou lesionada.
De acordo com a vítima, ela estava no celular conversando com uma amiga, quando o marido tomou o celular da mão dela e começou com as agressões com golpes de chave de fenda na região da cabeça, socos e empurrões.
Em determinado momento, após um empurrão, a jovem relatou que bateu contra a parede de casa e o bebê bateu com a cabeça no filtro de água.
Em seguida, ela correu, conseguiu sair da residência e foi pedir socorro na casa do irmão na Rua Lagoa Vermelha, onde a Polícia Militar (PM) foi acionada e ouviu o relato.
A jovem ressaltou que há algum tempo tenta se separar do acusado, porém, ele não aceita o fim do casamento e ainda proíbe que ela tenha contato com a família e amigos.
A adolescente ainda mostrou aos policiais ar marcas das agressões, sendo um inchaço no antebraço esquerdo e "galos" na cabeça, devido aos golpes de chave de fenda.
Diante das informações, a guarnição se deslocou à casa do casal, onde ainda na entrada da chácara já era possível escutar o acusado gritando que ‘a culpa é toda da mulher que deixou o bebê chorando’.
Os militares deram ordem para que o agressor saísse de casa e se entregasse, porém, se recusou e disse" não vou sair, aqui é minha casa".
Os policiais insistiram, mas o acusado continuou a desobedecer até que os militares adentraram o imóvel, deram voz de prisão e mandaram que o homem deitasse com as mãos na cabeça.
Ele se recusou e resistiu então os policiais usaram de força física para algemá-lo.
Ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, onde foi constatado que existiam dois mandados de prisão preventiva em desfavor do acusado, que foram cumpridos na unidade policial.
Não foram informados por quais crimes cometidos as ordens judiciais foram expedidas.
O caso foi registrado e segue sob investigação.
Foto: Reprodução/Repórter MT
Fonte: Repórter MT
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